quarta-feira, 1 de outubro de 2014

lendas :)

Lendas...


Lendas são narrativas transmitidas oralmente pelas pessoas, visando explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais, misturando fatos reais, com imaginários ou fantasiosos, e que vão se modificando através do imaginário popular. No que se tornam conhecidas vão sendo registradas na linguagem escrita.
Lenda vem do latim que quer dizer “aquilo que deve ser lido”. Inicialmente as lendas contavam histórias de santos, mas estes conceitos foram se transformando em histórias que falam da cultura de um povo e de suas tradições. As lendas fornecem explicação para tudo, até para coisas que não tem explicação científica comprovada, por exemplo, acontecimentos sobrenaturais. A lenda pode ser explicada como uma degeneração do mito, porque como são repassadas oralmente de geração a geração, vão com o passar do tempo sendo alteradas, porque como diz o povo, quem conta um conto, aumenta um ponto, e assim vai.
A origem das lendas é baseada em quatro teorias que tenta dar uma resposta.  A Teoria Bíblica, com origem nas escrituras, Histórica com origem na mitologia, Alegórica onde diz que todos os mitos são simbólicos, contendo somente alguma verdade moral ou filosófica e Física usa os elementos, água, fogo e ar.
Exemplos de lendas: Sansão, Hercules,Saci Pererê, Bruxa, Mula sem Cabeça, Boitatá, Lobisomem, entre outros.

 Lendas Urbanas...

Lendas urbanas são pequenas histórias de caráter fabuloso ou sensacionalista amplamente divulgadas de forma oral, através de e-mails ou da imprensa e que constituem um tipo de folclore moderno. São freqüentemente narradas como sendo fatos acontecidos a um "amigo de um amigo" ou de conhecimento público.

Todos nós,sem excessão,já ouvimos algumas dessas histórias.Algumas são tão convincentes que acabamos acreditando e passando pra frente.

Na era da internet,essas lendas se propagam muito mais rápido,e crescem numa proporção incrível.Listamos abaixo as mais famosas e assustadoras lendas urbanas de todos os tempos.

 Algumas lendas :

*Velho do Saco

Conta a história que, caso a criança saísse de casa sozinha, ou fosse brincar sozinha na frente de sua casa, viria um velho sujo e mal vestido, um tipo de mau elemento, com um saco cheio de crianças que ele havia pego no caminho. Segundo a lenda, as crianças do saco que o velho carrega, eram crianças que estavam sem nenhum adulto por perto, em frente às suas casas ou brincando na rua. O velho pegaria a criança caso ela saísse sem ninguém de dentro de casa.
Em versões alternativas da lenda, em vez de um velho, o elemento que levava as crianças era um cigano e, em versões remotas, esse velho ou o cigano levava as crianças para sua casa e fazia com elas sabonetes e botões.

*A masturbação faz crescer pêlos e cria calos nas mãos.

Esse mito é um dos mais antigos e até hoje muita gente acredita.Segundo a lenda masturbar faria crescer pelos e calos nas mãos .Existem ainda uma dezena de outros mitos relacionados a ela. Provavelmente foram inventados por pais preocupados com os filhos,porque antigamente (e ainda hoje)é considerado pecado a masturbação para algumas igrejas.Antes eles diziam que masturbar causava retardo mental,criava espinhas,e deixava a pessoa estéril.

Hoje já foram feitos estudos que comprovam que todos esses mitos não passavam de invenções.


*A Loira do Banheiro

Esta história é muito contada nas escolas de todo o Brasil,sua fama é muito grande entre os alunos. Uma garota muito bonita de cabelos loiros com aproximadamente 15 anos sempre planejava maneiras de matar aula. Uma delas era ficar ao banheiro da escola esperando o tempo passar. Porém um dia, um acidente terrível aconteceu. A loira escorregou no piso molhado do banheiro e bateu sua cabeça no chão. Ficou em coma e pouco tempo depois veio a morrer. Mesmo sem a permissão dos pais, os médicos fizeram autópsia na menina para saber a causa de sua morte. A menina não se conformou com seu fim trágico e prematuro. Sua alma não quis descansar em paz e passou a assombrar os banheiros das escolas. Muitos alunos juram ter visto a famosa loira do banheiro, pálida e com algodão no nariz para evitar que o sangue escorra.

*O Monstro do Lago Ness

Historiógrafos consideram como primeiro relato sobre o Monstro do Lago Ness (o "Nessie") um documento de 565 d.C. sobre a morte de um homem que nadava no Rio Ness, Escócia (que, do norte do lago, vai desembocar no mar) em circunstâncias bizarras, "atacado por um monstro !".Segundo a mais famosa aparição em terra, descrita pelos Sr. e Sra. F.T.G. Spider, em 22 de julho de 1933, o animal teria entre 7 e 9 m de comprimento, cor cinza-escuro, corpo robusto, pescoço e cauda compridos, cabeça parecida com a de uma cobra com olhos grandes e ovalados.
A mais divulgada das fotografias, feita por R.K. Wilson, em 1934, acabou sendo uma fraude confessa publicamente em 1994, no entanto, os periódicos relatos de Nessie mantém viva sua fama e abrem um leque de especulações sobre sua existência.

*Bloddy Mary (A Bruxa do Espelho)

Em 1978, o especialista em folclores, Janet Langlois, publicou nos Estados Unidos uma lenda que até hoje aterroriza os jovens do mundo inteiro, principalmente da América. Trata-se de Bloody Mary, conhecida também como A Bruxa do Espelho, um espírito vingativo que surge quando uma jovem, envolta em seu cobertor, sussurra, à meia-noite, iluminado por velas. diante do espelho do banheiro, 13 vezes as palavras Bloody Mary. Segundo a lenda, o espírito de uma mulher cadavérica surge refletido no espelho e mata de forma sangrenta e violenta as pessoas que estão no banheiro. Há quem diga que Mary foi executada há cem anos atrás por praticar as artes negras, mas há também uma história mais recente envolvendo uma bela e extremamente vaidosa garota que, após um terrível acidente de carro, teve seu rosto completamente desfigurado. Sofrendo muito preconceito, principalmente de seus amigos e familiares, ela decidiu vender a alma Há um caso famoso de uma jovem nova-iorquina que dizia não acreditar na lenda, mas após realizar a "mórbida brincadeira", levou um tompo (é o que os familiares dizem), quebrou a bacia e foi encontrada em estado de coma. A jovem ainda vive nos EUA, mas sua identidade é um sigilo absoluto. ao diabo pela chance de se vingar dos jovens que cultivam a aparência.
fonte: http://forum.cifraclub.com.br/forum/11/186058/
http://www.significados.com.br/lenda/ 
 postado por : Alexandra

poeta PEDRO LUIZ PEREIRA DE SOUZA

PEDRO LUIZ PEREIRA DE SOUZA
(1839-1884)


Pedro Luiz Pereira de Souza nasceu na antiga Província do Rio de Janeiro e falecido na antiga Província de São Paulo. Exerceu certa influência sobre Castro Alves.  No colégio de Cabo Frio, foi colega de Casimiro de Abreu. Advogou com Teixeira de Freitas e Francisco Otaviano. Foi Ministro de várias pastas e Presidente da Bahia, "onde criado de confiança o traiu, envenenando-o com vidro moído". Recolheu-se, então, a uma fazenda de Bananal (São Paulo), onde faleceu. 

O QUE EU QUERO

Eu quero nesta vida um sonho lindo
Que passe como a nuvem cor de rosa,
Hei-de dizer, depois cerrando os olhos
— Oh! Flor do cemitério, és bem formosa.

Não quero muito não: à fresca sombra
Do viçoso jardim da mocidade,
Quero dois dias m´embalar tranqüilo
Gozando amor em doce liberdade.

Quero ver sempre o céu puro e sereno,
Nuvens de ar e o sol sempre dourado,
E aos doces beijos da mulher que amo
Hão de ir morrendo as dores do passado.

Debaixo da mangueira eu hei de vê-la
Ao meio da languia dormindo,
Soltos cabelos flutuando ao vento,
Nos eu sonho gentil irá sorrindo.

À noite quando a lua dos amores
Vier chorar debaixo do arvoredo,
Encostada indolente no meu ombro
Ela há de ouvir-me virginal segredo.

OH! sombra dos amores tão formosa
Como é viva e formosa a borboleta,
Eu serei para ti — a doce aragem,
Tu serás para mim — a violeta.

Quero dois dias — na macia grama
Reclinado a sonhar sobre um canteiro!
Passarei minha horas perfumadas
Como a cândida flor do jasmineiro.

Será vida bem curta, porém bela!
Sem ambição, sem glórias e sem dores,
Basta um raio de sol tendo ao meu lado
Uns lábios de mulher e algumas flores.

Posso morrer depois, e que m´importa
Tendo a vida corrido vaporosa!
Que hei de murmurar, cerrando os olhos,
Ó flor do cemitério, és bem formosa!
 fonte:http://www.antoniomiranda.com.br/Brasilsempre/pedro_ruiz_pereira.html 

biografia de sousãndrade

Sousândrade (1833 - 1902)



Sousândrade (1833 - 1902)
 
   Joaquim de Sousa Andrade, mais conhecido como Sousândrade, nasceu e faleceu no Maranhão, porém, viveu grande parte da sua vida entre o Brasil, a Europa e os Estados Unidos.
Autor de vasta obra, seu trabalho mais importante é fruto de suas viagens, responsáveis pelo contato com realidades diferentes ao redor do mundo. O aspecto que mais o diferencia dos outros poetas brasileiros é a originalidade da sua poesia, principalmente com relação à ousadia de vocabulário com o uso de palavras em inglês e neologismos, bem como de palavras indígenas. Além disso, a sonoridade dos poemas também rompe com a métrica e com o ritmo tradicionais, o que despertou a atenção da crítica literária do século XX.
Seu trabalho, então esquecido, foi resgatado na década de 1960 pela crítica literária, principalmente pelos poetas Haroldo e Augusto de Campos, responsáveis pela análise de sua obra.
Seu poema mais famoso é o Guesa Errante, escrito entre 1858 e 1888, composto por treze cantos e inspirado em uma lenda andina na qual um adolescente, o Guesa, seria sacrificado em oferecimento aos deuses. O índio, porém, consegue fugir e passa a morar em uma das maiores ruas de Nova York, a Wall Street. Os sacerdotes que o perseguiam estão agora transformados em capitalistas da grande cidade de Nova Iork e ainda querem o sangue do Guesa, que vê o capitalismo consollidado como uma doença.
Dotada de pinceladas autobiográficas, o Guesa Errante denuncia o drama dos povos indígenas à exploração dos povos europeus.
Veja um trecho do poema:
(...)
"Nos áureos tempos, nos jardins da América
Infante adoração dobrando a crença
Ante o belo sinal, nuvem ibérica
Em sua noite a envolveu ruidosa e densa.

"Cândidos Incas! Quando já campeiam
Os heróis vencedores do inocente
Índio nu; quando os templos s'incendeiam,
Já sem virgens, sem ouro reluzente,

"Sem as sombras dos reis filhos de Manco,
Viu-se... (que tinham feito? e pouco havia
A fazer-se...) num leito puro e branco
A corrupção, que os braços estendia!

"E da existência meiga, afortunada,
O róseo fio nesse albor ameno
Foi destruído. Como ensanguentada
A terra fez sorrir ao céu sereno!
 fonte: http://www.soliteratura.com.br/romantismo/romantismo09.php

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

obras e vida de Castro Alves

           Castro Alves...(1847-1871)

  Ele morreu aos seus 24 anos. Nesse período da sua vida ele foi o ultimo poeta da terceira geração romântica no Brasil. Nas suas poesias ele expressa as suas indignações aos graves problemas sociais de seu tempo.
  Denunciou a crueldade da escravidão e clamou pela liberdade, dando ao romantismo um sentido social e revolucionário que o aproxima do realismo.
  Suas poesias amorosas descreve a beleza e a sedução do corpo da mulher.
   vida:  Castro Alves nasceu na fazenda de Cabaceiras, no estado de Bahia, hoje cidade Castro Alves.
   No ano de 1853, vai com sua família morar em Salvador. Estudou no colégio Abélio César  Borges. Com 12 anos (1859) perdeu sua mãe.
   Em 1862 seu pai casa com Maria Rosário Guimarães e nesse mesmo ano foi morar no Recife, onde ele recebeu influencias do lider estudantil Tobias Barreto.
   Castro Alves publica em 1863, seu primeiro poema contra a escravidão "A primavera".
  Castro Alves inicia em 1866, um intenso caso de amor com Eugênia Câmara, dez anos mais velha que ele, e em 1867 partem para a Bahia, onde ela iria representar um drama em prosa, escrito por ele "O Gonzaga ou a Revolução de  Minas". Em seguida Castro Alves parte para o Rio de Janeiro onde conhece Machado de Assis, que o ajuda a ingressar nos meios literários. Vai para São Paulo e ingressa no terceiro ano da Faculdade de Direito do Largo do São Francisco.
  Em 1868 rompe com Eugênia. De férias, numa caçada nos bosques da Lapa fere o pé esquerdo, com um tiro de espingarda, resultando na amputação do pé.  Em 1870 volta para Salvador onde publica "Espumas Flutuantes".
Antônio Frederico de Castro Alves, morre em Salvador no dia 6 de julho de 1871, vitimado pela tuberculose.

Poesias de Castro Alves

A Canção do Africano
A Cachoeira de Paulo Afonso
Adormecida
Amar e Ser Amado
Amemos! Dama Negra
As Duas Flores
Espumas Flutuantes
Hinos do Equador
Minhas Saudades
O "Adeus" de Teresa
O Coração
O Laço de Fita
O Navio Negreiro
Ode ao Dois de Julho
Os Anjos da Meia Noite
Vozes da África

Postada pela aluna: Alexandra Carolina Ziehlsdorff 

PEDRO CALASANS

PEDRO CALASANS


Era filho de tenente Coronel João José de Bittencourt Calasans , iniciou seus estudos no liceu se são Cristovão completando-os no recife . Nascimento 29 de janeiro de 1837 em Santa Luzia .
   

Poesia

  • 1853 - Adeus!
  • 1855 - Páginas Soltas
  • 1858 - Últimas Páginas
  • 1864 - Ofenísia
  • 1864 - Wiesbade
  • 1867 - A Morte de Uma Virgem
  • 1867 - A Rosa e o Sol
  • 1867 - Qual Delas?
  • 1870 - Brazilina
  • 1875 - Camerino: episódio da guerra do Paraguai
  • 1881 - As Flores de Laranjeira
  • 1900 - Waterloo
  • 1906 - A Cascata de Paulafonso

Crítica

  • 1859 - Traços Ligeiros Sobre o Casamento Civil
  • 1861 - A Demagogia Entre Nós

Teatro

  • 1864 - Uma Cena de Nossos Dias (drama em 4 atos)

Tradução

  • 1867 - A Campa e a Rosa (de Victor Hugo )

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

artigo de opinião

     Artigo De Opinião..

Os artigos de opinião, são texto jornalístico que caracteriza-se por expor claramente a opinião do seu autor. Também chamado de matéria assinada ou coluna (quando substitui uma seção fixa do jornal).
Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões.

As CARACTERÍSTICAS do artigo de opinião são:
  • Contém um título polêmico ou provocador.
  • Expõe uma idéia ou ponto de vista sobre determinado assunto.
  • Apresenta três partes: exposição, interpretação e opinião.
  • Utiliza verbos predominantemente no presente.
  • Utiliza linguagem objetiva (3ª pessoa) ou subjetiva (1ª pessoa).


PROCEDIMENTOS ARGUMENTATIVOS DE UM ARTIGO DE OPINIÃO:

  • Relações de causa e consequência.
  • Comparações entre épocas e lugares.
  • Retrocesso por meio da narração de um fato.
  • Antecipação de uma possível crítica do leitor, construindo antecipadamente os contra-argumentos.
  • Estabelecimento de interlocução com o leitor.
  • Produção de afirmações radicais, de efeito.                                                                     
    Exemplo: BALEIAS NÃO ME EMOCIONAM,  DE LYA LUFT.
               Hoje quero falar de gente e bichos. De notícias que frequentemente aparecem sobre baleias encalhadas e pinguins perdidos em alguma praia. Não sei se me aborrece ou me inquieta ver tantas pessoas acorrendo, torcendo, chorando, porque uma baleia morre encalhada. Mas certamente não me emociona. Sei que não vão me achar muito simpática, mas eu não sou sempre simpática. Aliás, se não gosto de grosseria nem de vulgaridade, também desconfio dos eternos bonzinhos, dos politicamente corretos, dos sempre sorridentes ou gentis. Prefiro o olho no olho, a clareza e a sinceridade – desde que não machuque só pelo prazer de magoar ou por ressentimento. Não gosto de ver bicho sofrendo: sempre curti animais, fui criada com eles. Na casa onde nasci e cresci, tive até uma coruja, chamada, sabe Deus por quê, Sebastião. Era branca, enorme, com aqueles olhos que reviravam. Fugiu da gaiola especialmente construída para ela, quase do tamanho de um pequeno quarto, e por muitos dias eu a procurei no topo das árvores, doída de saudade. Na ilha improvável que havia no mínimo lago do jardim que se estendia atrás da casa, viveu a certa altura da minha infância um casal de veadinhos, dos quais um também fugiu. O outro morreu pouco depois. Segundo o jardineiro, morreu de saudade do fujão – minha primeira visão infantil de um amor romeu-e-julieta. Tive uma gata chamada Adelaide, nome da personagem sofredora de uma novela de rádio que fazia suspirar minha avó, e que meu irmão pequeno matou (a gata), nunca entendi como – uma das primeiras tragédias de que tive conhecimento. De modo que animais fazem parte de minha história, com muitas aventuras, divertimento e alguma tristeza. Mas voltemos às baleias encalhadas: pessoas torcem as mãos, chegam máquinas variadas para içar os bichos, aplicam-se lençóis molhados, abrem-se manchetes em jornais e as televisões mostram tudo em horário nobre. O público, presente ou em casa, acompanha como se fosse alguém da família e, quando o fim chega, é lamentado quase com pêsames e oração. Confesso que não consigo me comover da mesma forma: pouca sensibilidade, uma alma de gelos nórdicos, quem sabe? Mesmo os que não me apreciam, não creiam nisso. Não é que eu ache que sofrimento de animal não valha a pena, a solidariedade, o dinheiro. Mas eu preferia que tudo isso fosse gasto com eles depois de não haver mais crianças enfiando a cara no vidro de meu carro para pedir trocados, adultos famintos dormindo em bancos de praça, famílias morando embaixo de pontes ou adolescentes morrendo drogados nas calçadas. Tenho certeza de que um mendigo morto na beira da praia causaria menos comoção do que uma baleia. Nenhum Greenpeace defensor de seres humanos se moveria. Nenhuma manchete seria estampada. Uma ambulância talvez levasse horas para chegar, o corpo coberto por um jornal, quem sabe uma vela acesa. Curiosidade, rostos virados, um sentimentozinho de culpa, possivelmente irritação: cadê as autoridades, ninguém toma providência? Diante de um morto humano, ou de um candidato a morto na calçada, a gente se protege com uma armadura. De modo que (perdão) vejo sem entusiasmo as campanhas em favor dos animais – pelo menos enquanto se deletarem tão facilmente homens e mulheres.
    (Revista Veja, abril de 2005.)


    referencias:
  • http://pessoal.educacional.com.br/up/4380001/881679/t1323.asp
  • http://www.brasilescola.com/redacao/artigo-opiniao.htm

segunda-feira, 19 de maio de 2014

O livro

O Tempo .

 


"O tempo passa depressa
Ficam as lembranças de tempos distantes
E o que a minha poesia ainda expressa
É que eu te amo hoje, ainda mais que antes.
Mas se um dia eu não puder mais me lembrar
Eu vou pensar no brilho do teu olhar
Naquela noite em que eu ouvi você sussurrar
No meu ouvido que sempre iria me amar."
[Mariana Siqueira]




Por : Alicia
 
 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Romantismo


 Apesar de ser , do ponto de vista ideológico , uma arte revolucionaria , o arcadismo era , do ponto de vista estético , uma arte conservadora , pois se limitava fundamentalmente a eliminar os exageros do Barroco e a retomar os modelos do classicismo do seculo XVI . Criar uma linguagem verdadeiramente nova , identificada com os padrões mais simples de vida do novo publico consumidor , a burguesia , foi tarefa que coube ao romantismo . Simultaneamente ao final das últimas produções do movimento árcade, ocorreu a vinda da Família R acontecimento, no ano de 1808, significou, o início do processo de Independência da Colônia. O período compreendido entre 1808 e 1836 é considerado de transição na literatura brasileira devido à transferência do poder de Portugal para as terras brasileiras que trouxe consigo, além da corte e da realeza, as novidades e modelos literários do Velho Continente nos moldes franceses e ingleses. Houve também a mudança de foco artístico e cultural, da Bahia para o Rio de Janeiro, capital da colônia desde o ano de 1763.

O que explica o desenvolvimento literário incipiente, se comparado com o mesmo período na metrópole
eal portuguesa para o Brasil. Esse. Os autores vistos até então eram produto da educação europeia e/ou religiosa que receberam. Com a vinda da Família Real, os livros puderam ser impressos no território, em função da Imprensa Régia, derrubando a medida que proibia sua impressão e difusão sem a autorização prévia de Portugal, dando início não apenas ao desenvolvimento da literatura mas, também, a um sentimento de nacionalidade no território, uma das principais características do período romântico brasileiro.  
FONTE : http://www.soliteratura.com.br/romantismo
         

                             Romantismo em Portugal 


O romantismo em Portugal teve dois momentos significativos em sua evolução . O primeiro deles representa o esforço de se firmar como movimento literário apoiado na cultura popular no nacionalismo , na busca das origens medievais do pais enquanto o segundo corresponde a um momento de maturidade e de transição o realismo .
O Romantismo em Portugal surgiu no século XIX,Portugal participou de grandes transformações políticas europeias. Nesse período as primeiras manifestações pré-românticas aconteceram, mas o Romantismo só teve início no final dos anos 20.
O introdutor do Romantismo em Portugal é Almeida Garrett, essa nova escola dominará até a década de 60.
Conforme se sucederam as gerações dos autores o Romantismo foi evoluindo, isso se deu em três momentos:
* Primeira geração romântica portuguesa

- Sobrevivência de características neoclássicas;
- Nacionalismo;
- Historicismo, medievalismo.
Principais autores:

- Almeida Garrett

Obras:
Poesia: Camões (1825); Dona Branca (1826); Lírica de João Mínimo (1829); Flores sem fruto (1845); Folhas caídas (1853).
Prosa: Viagens na minha terra (1843-1845); O Arco de Santana (1845-50).
Teatro: Catão (1822); Mérope (1841); Um Auto de Gil Vicente (1842); O alfageme de Santarém (1842); Frei Luís de Sousa (1844); D. Filipa de Vilhena (1846).

- Alexandre Herculano
Obras:
Polêmicas e ensaios: A voz do profeta (1836); Eu e o clero (1850); A ciência arábico-acadêmica (1851); Estudos sobre o casamento civil (1866); Opúsculos (10 volumes, 1873 – 1908).
Historiografia: História de Portugal (1846-1853); História da origem e estabelecimento da Inquisição em Portugal (1854-1859).
Poesia: A harpa do crente (1838).
Prosa de ficção: Eurico, o presbítero (1844); O monge de Cister (1848); Lendas e narrativas (1851); O bobo 1878 publ. póst.).
- Camilo Castelo Branco
Obras: Carlota Ângela (1858); Amor de perdição (1862); Coração, cabeça e estômago (1862); Amor de salvação (1864); A queda dum anjo (1866); A doida do Candal (1867); Novelas do Minho (1875-77); Eusébio Macário (1879); A corja (1880); A brasileira de Prazins (1882).
  fonte:www.brasilescola.com/literatura/o-romantismo-portugal.htm